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Como no Brasil as pesquisas nessa área estão em fase inicial, o artigo visa apresentar uma revisão da literatura que coloca a aprendizagem gerencial como uma relevante área de pesquisa nas organizações. O artigo provoca o debate sobre a problemática da identidade e efetividade dos programas educativos para executivos. Por fim, o texto objetiva o esclarecimento sobre os processos individuais de aprendizagem que são necessários, porém não suficientes, para a aprendizagem no nível organizacional.
AS RAIZES E A EVOLUÇÃO DO CONCEITO DA APRENDIZAGEM GERENCIAL
A aprendizagem gerencial muitas vezes é criticada, no campo empresarial, pela falta de adaptação e aplicação da prática das teorias que os programas de formação gerencial procuram ensinar. Os modelos de aprendizagem e ação oriundos da ciência da administração não são completos ao explicar como os executivos lidam com os rotineiros desafios do seu trabalho. Estes modelos não contemplam em abrangência suficiente as habilidades reflexivas necessárias para que os profissionais tomem decisões sob a incerteza e em confronto com ambientes turbulentos. Ainda há uma dificuldade em contabilizar os ganhos com programas de formação gerencial aqui no Brasil em um momento que esses programas se espalham devido ao clima de mudança e de pressão por resultados nas organizações.
INFLUÊNCIAS TEÓRICAS DA ÁREA DA APRENDIZAGEM E EDUCAÇÃO NA TEORIA E PRÁTICA A APRENDIZAGEM GERENCIAL
Na abordagem behaviorista, é que a aprendizagem se manifesta através de mudanças comportamentais. Na abordagem cognitivista, o homem não pode ser considerado um ser passivo, pois ele organiza suas experiências e procura lhes dar significado. A abordagem humanista destaca que o potencial humano para o