semiótica
Já era possível conseguir registros dos acontecimentos de forma mais rápida, barata e fácil do que aquelas feitas pelo pintor ou pelo desenhista.
Se por um lado o artista plástico tinha perdido um terreno que lhe era garantido, por outro, obteve liberdade para descobrir novos interesses a serem desvendados na realidade.
Portanto, a fotografia não tornou inútil a pintura e o desenho, mas libertou-se para novas relações com as pessoas e o mundo que não fossem principalmente, a reprodução da sua aparência. Colocando em evidencia da importância do flagrante, do instante na percepção da realidade.
Todos sabiam que a foto implicava também um pacto entre o fotografo e aquele que é fotografado, - participando ativamente do resultado final da foto
A verdade é que, uma revolução se processava na cultura e a produção de imagens passava a se constituir, ela própria, uma nova realidade.
A multiplicidade da fotografia Com a popularização da fotografia, todos que pudessem passaram a portar uma câmera fotográfica, essa flexibilidade da imagem fotográfica tornou-a um dos principais recursos da comunicação em massa; A fotografia transformou-se em parte essencial das relações humanas. Gerando um público que, sem meios para adquirir uma tela, buscava por processos mais baratos de produção de imagem – uma vez que a fotografia herdou alguns gêneros da pintura, como os retratos, as naturezas-mortas e as paisagens. Com isso, prevaleciam os álbuns domésticos que guardavam os principais momentos da vida das pessoas. A partir da especificidade do processo fotográfico, foram surgindo seus respectivos gêneros:
- Fotojornalismo ou fotorreportagem: captação da imagem de flagrantes da vida pessoal, política e social. Caracteriza-se por momentos únicos.
- Fotografia Artística: Onde percebe-se a intenção estética e o domínio técnico da linguagem fotográfica; Sendo mais artificiais ou produzidas, tornando o olhar do fotografo mais evidente.