Semiótica
William de Baskerville e seu noviço Adso, chegam ao mosteiro para participar e auxiliar na decisão. No entanto, a ajuda de Baskerville começa a pender para outro lado.
O filme retrata muito bem o que acontecia na Idade Média onde o poder da Igreja imperava sobre todos os cidadãos europeus da época. A mentalidade das pessoas estava subordinada a fé que a Igreja impunha de maneira cega, a favor de seus interesses.
Com a mentalidade fechada e amedrontada, estes cidadãos não tinham acesso sequer ao conhecimento que lhes fizesse enxergar as práticas da Igreja, esta que cobrava indulgências da população para ostentar a luxúria do alto clero e sustentar as despesas gerais da Igreja. Os que tentaram contestar estas práticas da Igreja foram considerados hereges, bem como aqueles que de alguma forma poderiam abalar o poder que a Igreja mantinha, condenados à Santa Inquisição (medidas extremamente punitivas – tortura, morte na fogueira, etc).
Os livros que foram legados pelos gregos eram guardados em grandes bibliotecas dentro dos mosteiros, de acesso permitido apenas para alguns, escolhidos para realizar a tradução dos mesmos da maneira que convinha à Igreja.
Neste cenário estão Baskerville e Adso. Baskerville faz parte dos monges franciscanos que “toleram” algumas práticas diferentes da do mosteiro em que encontram-se, tal como a prática do riso. Para Baskerville, fortemente apoiado em Aristóteles, o riso traz graça à alma; já para os outros é um infortúnio que Deus deixou apenas para os tolos, sendo esta a razão de sua existência.
Este pensamento especulativo de Baskerville, que já ia contra alguns dogmas da Igreja, auxiliou-o a desvendar uma série de mortes que começaram a acontecer dentro do mosteiro. O primeiro deles aconteceu quando Baskerville e Adso sequer haviam chegado ao