Semiótica
Na obra de Santaela, no capitulo Semiótica da imagem, a autora trata de temas complexos, relacionados à semiótica e a ciência da imagem. “Que antes de tudo, é preciso ter uma visão sobre a experiência semiótica implícita e explícita para a teoria da imagem a fim de se chegar a pratica de sua imagem” Pg (35).
Durante a leitura, é possível perceber o embasamento teórico da autora. Principalmente quando é feita referencia da designação icônica relacionada aos autores que propuseram essa tal ciência geral da imagem. Entre os autores citados: Huggins & Entwistle, 1974, Cossette,1982 e Mitchell, 1986.
A base deste capitulo são as referências aos estudos de alguns pesquisadores que dedicam-se à Semiótica da Imagem. Tanto, que foram reservadas parte do capitulo a literatura da mesma.
Entre as referências, a de Eco (1984:2007-26,1985b) chama atenção. Santaella comenta que as obras especulares são examinadas por ele. E que num estudo semiótico, no qual é defendida tese de que o espelho não cria quaisquer sinais, por exemplo, porque estes não são interpretados e não podem “mentir”, remetendo a um objeto de referencia presente e sendo apenas a causalidade dessa imagem.
Entre as abordagens, Santaela esboça a imagem e tenta provar o conceito da mesma, discutindo a qualidade signica. Esse conceito de imagem é dividido no campo semântico determinado por dois polos opostos. Ela comenta que uma se refere a descrição da imagem existente, perceptível. Outra, a imagem mental.
Lucia apresenta o signo icônico e o signo plástico. O primeiro é concebido por Peirce como uma categoria de ícone, mas que compreende também formas não visuais como acústicas, táteis ou olfativas. Já o conceito de signo plástico possibilita a analise semiótica de imagens que não representam coisa alguma. Mas as suas se assemelham, já que as imagens icônicas também podem ser consideradas como signos plásticos.
A autora apresenta ainda a teoria de