Semiótica
É a ciência que se dedica a estudar a produção de sentido e significado. Busca a ação do signo. O signo - conceito base da semiótica do norte-americano Charles Pierce - é tudo aquilo que nos chega da realidade, que nos é dado perceber. É todo sinal de realidade, toda marca que representa algo que está fora dele, mas que de algum modo, ele faz parte. Alguns símbolos são as marcas dos seus objetos (como as nuvens negras que prenunciam chuva, as pegadas que sinalizam a presença física de alguém).
O signo diz respeito a associações e representações de algo para alguém, sob certos aspectos e em certa medida. Nesse sentido, o signo é um primeiro que se relaciona com um segundo – seu objeto – e que gera um terceiro, o interpretante. Tudo o que é signo tem um significado, quer dizer algo. A semiótica francesa contribui como uma ferramenta para se compreender e ver a comunicação, permitindo observar e descrever rigorosamente diversos fenômenos do sentido, como as estruturas narrativas, os temas e as figuras, as estratégias enunciativas, a transtextualidade e etc.
A leitura através da semiótica, conduz a decifração e interpretação de textos verbais e não verbais, no caso das imagens, possibilitando descobrir os sentidos em diferentes graus na metodologia de análise de discursos e textos, envolvendo os leitores com seus possíveis olhares. A Semiótica nos apresenta um pouco dessa nova forma de olhar as coisas. Buscar novos significados para os signos que nos rodeiam. Segundo Saussure, a língua é um objeto teórico, um constructo, um sistema cujos elementos integrantes e integradores são os signos. É uma instituição social que se distingue de outras instituições, políticas, jurídicas etc.
A semiótica pode ser vista como uma teoria que nos permite analisar o movimento interno da mensagem e os recursos nela utilizados. No entanto, o consumo das mensagens depende das informações que o receptor possui para que ela faça uma interpretação mais profunda