Semiótica Harley Davidson

FAAP – FUNDAÇÃO ARMANDO ALVARES PENTEADO
Rodolfo Godoy de Mello Marques

ANÁLISE DE PEÇA GRÁFICA
PROPAGANDA IMPRESSA DA HARLEY DAVIDSON

São Paulo
2014

Análise de peça gráfica para avaliação na Disciplina de Semiótica na FAAP – Fundação Armando Alvares Penteado.

Professora Nancy Betts

Introdução: A Harley sempre foi conhecida por todo o seu lado masculino.
Para analisarmos uma propaganda de uma marca, é necessário primeiro entender claramente qual a bagagem histórica que ela traz consigo, quais são os valores prezados e o por quê dela se portar dessa maneira. No caso da Harley Davidson, sua história é imensamente rica. Criada em 1903, ela ganhou força no começo de sua história fabricando motos para os Estados Unidos utilizarem na Primeira Guerra Mundial, e se manteu como uma marca forte após seu término principalmente pelo fato de os soldados que voltaram do campo de batalha terem continuado adeptos de suas motocicletas.

Contudo, a parte de sua história mais importante para entendermos o que a marca HD significa é aquela que começa a acontecer por volta dos anos 60. O Japão começava a inundar o mercado de motocicletas americano com produtos de alta tecnologia e preços baixos, o que leva a uma falência generalizada da indústria de motos americana. Ao se ver ameaçada por um adversário com o qual a Harley não conseguia competir no preço e número de ofertas, ela decidiu apostar, mais do que nunca, em todo o misticismo e tradição, que sempre foram presentes na marca. Passaram a não mais simplesmente vender motocicletas, mas a vender todo um estilo de vida que tinha como base a liberdade e a camaradagem que faziam parte do espírito Harley Davidson. Foi criado o HOG (Harley Owners Group), que nada mais era que uma grande “gangue” de motociclistas espalhados por todo o mundo. Ao comprar uma Harley (ou mesmo algum acessório da marca, e diga-se de passagem eles produziram e produzem uma extensa e incrível linha de