Semiotica
Turma 6ppn01
Remediação e as tétrades de Marshall McLuhan: Um exercício de Comunicação Comparada Objetivo do texto: Analisar e aproximar as discussões propostas por Bolter, McLuhan e Grusin em torno das tétrades de McLuhan e da noção da remediação (remediation), aplicando-as e comparando-as aos novos suportes digitais de comunicação.
Indagando sobre o que é um meio de comunicação, os autores respondem que “um meio é aquilo que remedia outro meio”, ou seja, um meio que se apropria das técnicas, formas e significação social de outro meio e tenta imitá-lo, incorporá-lo ou desafiá-lo.
A premissa é que nenhum meio pode ser compreendido isoladamente; e que as apropriações e hibridimos que ocorrem entre meios diferentes não surgem com as tecnologias digitais, mas são antes fundantes da dinâmica do desenvolvimento dos meios de comunicação, desde os seus primórdios: As novas mídias estão fazendo exatamente o que seus antecessores fizeram: apresentando elas mesmas como versões aperfeiçoadas de outras mídias.
Estes argumentos remetem-se primeiramente ao trabalho de McLuhan – especialmente à célebre premissa de que “o conteúdo de um meio é sempre outro meio” (Pereira; 2002). Esta perspectiva reafirma a circularidade entre meios, a contaminação entre gêneros, a impureza e os hibridismos como a regra, e não a exceção dentro dos processos de mediação, alertando-nos assim contra a armadilha de valorizar as “novas” tecnologias da comunicação em detrimento das “antigas”, supondo rupturas e fronteiras muitos rígidas entre estas e aquelas.
O trabalho de Marshall MuLuhan é fundamental para qualquer um que aspira construir linhas de pensamentos associadas ao estudo das novas tecnologias da informação. Ele utilizou o termo “aldeia global” para expressar o senso de comunidade que as telecomunicações estavam criando. Seu livro Understanding Media (Em português, Os Meios de Comunicação Como Extensões do Homem) o transformou num guru da