Semiotica
Amelie não é uma menina normal, não tem pais normais e vive no seu próprio mundo de aspirações, crenças e filosofias.Dessa forma, Amelie se limita a se esconder dos outros, dentro de si mesma, se revelando uma pessoa doce, e muito, mais muito, observadora.
No entanto, apesar de ser uma menina enrustida, a imaginação de Amelie colide o seu próprio ego com a realidade á sua volta, ou seja: Amelie não se contem em ver as situações que se formam ao seu redor, e resolve, fazer a diferença na vida das pessoas que estão perto dela.
A trama soa suave e imprevisível, criando uma verdadeira ponte entre a imaginação de Amelie com a imaginação de quem está vendo o filme. Amelie, descobre, através de uma pequena caixinha escondida, nos azulejos de sua casa, segredos do ex-proprietário da sua residência. Destinada a entregar a caixinha ao dono, Amelie consegue achar o dono desaparecido.
Depois desse momento, Amelie muda sua vida. Não pretendo dar spoiler, mas posso dizer que é a partir desse momento, que a jovem e delicada Amelie começa a se revelar para o mundo que está á sua volta.
Falando da parte técnica do filme, temos que tirar o chápeu para a criação de Jean-Pierre Jeunet, em todo a sua síntese. A fotografia do filme é absurdamente impecável, perpetuando o sabor francês que a obra possui. A atuação de Andrey Tautou transforma o filme em uma obra prima e configura á trama, tudo que é necessário e mais um pouco.
O Fabuloso Destino de Amelie Poulain é tão charmoso, que consegue criar uma linha de intimidade e atração pela obra do ínicio ao fim, estabelecendo uma relação segura entre o filme e os cinéfilos.
O filme se configura na fórmula de um conto, e talvez seja por isso, que