Seminário sobre a Cultura Nordestina
A riqueza cultural da região nordestina é bem típica e rica, visível para além de suas manifestações folclóricas e populares.
Suas crenças, comportamentos, vestuário, festas, artes etc são muito diversificadas, originais e com um toque especial nordestino. Essa diversificação é proveniente da influência indígena, africana e européia; e os costumes e tradições muitas vezes variam de estado para estado.
Crenças: Católica é a religião predominante nos estados do nordeste, seguida do Camdomblé, uma mistura de catolicismo com cultos africanos, presente principalmente na Bahia. Algumas pessoas são veneradas como santas, apesar do não reconhecimento da Igreja Católica, como é o caso do Padre Cícero, Frei Damião, Irmã Dulce, Padre Ibiapina e Maria de Araújo.
Festas: As principais festas regionais estão muito ligadas às religiões. Podemos citar algumas delas, como:
A Festa do Divino, dedicada ao divino Espírito Santo e realizada no domingo de Pentecostes;
A Festa de Iemanjá, na casa do Peso, em Salvador (BA). No dia da comemoração, fica um balaio, guardado por uma mãe-de-santo, onde os devotos depositam presentes que serão levados ao mar, nesse mesmo dia.
Festa do Bonfim, onde as mães e filhas-de-santo lavam as escadarias da igreja do Bonfim com água do poço de Oxalá.
E tem também o Carnaval e as Festas Juninas, que são as festas mais populares por lá.
Culinária nordestina: A culinária nordestina foi desenvolvida sob a influência da comida portuguesa, africana e indigena. O consumo de raízes, como macaxeira, inhame, batata doce, o preparo de comidas bem temperadas e apimentadas, como o acarajé vatapá e frutos do mar como bobó de camarão, moqueca de peixe e sururu, que são indispensáveis no Nordeste, principalmente nos litorais. Comidas de milho e coco, como o cuscuz, a pamonha e a canjica, é tudo uma herança que foi adaptada em cada estado. No café da manhã é comum a presença da tapioca (feita com farinha de mandioca) e o cuscuz (feito com