Seminário Eliza
Seminário – Teste Elisa
1. Definição
Os métodos imunológicos desenvolvidos para quantificar a concentração de antígenos e anticorpos, por apresentarem grande sensibilidade e especificidade, tornaram-se técnicas padronizadas para pesquisa e aplicações clínicas. Entre esses métodos, um dos mais usados é o ELISA, do inglês Enzyme-Linked Immunosorbent Assay (Ensaio de Imunoabsorção Ligado a Enzima).
O Elisa se baseia na identificação de anticorpos e ou antígenos, por anticorpos marcados com uma enzima, de maneira que esta enzima age sobre um substrato e a reação faz com que o cromógeno (microrganismo que produz coloração no meio onde se encontra) mude de cor. O produto da reação, além de colorido, é insolúvel para não difundir do local da formação. Foi inicialmente desenvolvido por Engvall & Perlman e por van Weeman & Schuurs e, posteriormente, muito utilizado como teste diagnóstico em varias doenças.
2. O teste
Quando o sistema imunológico do corpo encontra um antígeno específico (por exemplo, uma proteína característica na superfície de um vírus ou bactéria), os anticorpos que são específicos para o antígeno interceptam-no com uma ligação física a ele em uma "chave e fechadura", neutralizando assim o antígeno. O ELISA é uma técnica fundamental para avaliações imunológicas e bioquímicas, utilizada para detectar o antígeno ou anticorpo em uma amostra, com base em interações anticorpo-antígeno. Se um antígeno (ou da mesma forma, um anticorpo) é detectada, um sinal é produzido na forma de uma mudança mensurável.
Para avaliar a presença de um antígeno específico, em uma amostra, um "teste de ELISA" pode ser realizado da seguinte maneira: Uma solução de anticorpo, que é específico (isto é, tem reconhecimento exclusivo) ao antígeno putativo, é imobilizado em uma superfície sólida em um poço de uma placa de microtitulação. É aplicado em seguida à amostra a ser analisada condições que permitam o antígeno ligar-se aos anticorpos imobilizados específicos.