Sementes e Pós Colheita

A necessidade do estabelecimento de programas de controle de qualidade pós-maturidade das sementes é, cada vez mais, determinada pelo constante aumento das áreas cultivadas e dos custos de produção, bem como a elevação do grau tecnológico do agricultor. Assim, as pressões de mercado tendem a favorecer as empresas que considerem, com maior ênfase, a produção de sementes com atributos genéticos, físicos, fisiológicos e sanitários comprovados (MARCOS FILHO, CICERO & SILVA, 1987).
A análise de sementes teve sua origem determinada pela necessidade de regulamentar o comércio de sementes. Os primeiros laboratórios de análise de sementes surgiram em 1869 na Alemanha e em 1871 na Dinamarca. Nos, E.U.A. isto só veio a ocorrer em 1876, sendo que em 1904 havia, excluindo-se os E.U.A., mais de 130 laboratórios para sementes. Atualmente, em praticamente todo o mundo existem laboratórios bem equipados e com pessoal treinado para analisar as sementes quanto à suas principais características de qualidade. Durante as diversas fases de produção de sementes, a análise pode ser feita com o objetivo de avaliar a qualidade das sementes e, com isto, identificar problemas e suas possíveis causas (MARCOS FILHO, CICERO & SILVA, 1987).
O sucesso de qualquer empreendimento agrícola baseado na exploração comercial de cultivos vegetais requer a utilização de sementes de alta qualidade, com potencial de produzir plantas vigorosas e produtivas, de maneira uniforme e no menor tempo possível. Para atingir esses objetivos, a pesquisa, juntamente com o esforço da iniciativa privada, tem colocado à disposição dos agricultores inúmeras tecnologias visando o aprimoramento do desempenho das sementes sob as condições ambientais. Isso inclui avanços que se estendem desde modificações em processos básicos relacionados ao beneficiamento e manuseio das sementes até produtos da engenharia genética (COSTA, 2008).
A obtenção de sementes de alta qualidade representa a meta prioritária dentro do processo de