Semana de arte moderna
Cem anos após a independência do país, os jovens modernistas pretendiam redescobrir o Brasil, libertando-o das amarras que o prendiam aos padrões estrangeiros. Negavam, antes de mais nada, o “academicismo“ nas artes, influenciados esteticamente por tendências e movimentos como O Cubismo, o Expressionismo e diversas ramificações pós- impressionistas como Divisionismo (ver Neo-Impressionismo).
Pretendiam, entretanto, utilizar-se de forma consciente desses modelos europeus para uma renovação da arte nacional, preocupados em realizar uma arte nitidamente brasileira, sem complexos de inferioridade em relação à arte produzida na Europa. De acordo com o catálogo da mostra, participavam da Semana os seguintes artistas: Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Zina Aita, Vicente do Rego Monteiro, Ferrignac (Inácio da Costa Ferreira), Yan de Almeida Prado, John Graz, Alberto Martins Ribeiro e Oswaldo Goeldi - com pinturas e desenhos; Victor Brecheret, Hildegardo Leão Velloso e Wilhelm Haarberg (alemão no Brasil desde) - com esculturas; Antonio Garcia Moya e Georg Przyrembel (polonês em São Paulo desde 1913) - com projetos arquitetônicos. Além disso, havia escritores como Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Menotti del Picchia, Sérgio Milliet, Plínio Salgado, Ronald de Carvalho, Álvaro Moreira, Renato de Almeida, Ribeiro Couto e Guilherme de Almeida e