Semana de arte moderna
O Modernismo foi um movimento de renovação artística que iniciou-se na Europa em finais do século XIX e início do século XX.
A Semana de Arte Moderna foi realizada no Teatro Municipal da cidade de São Paulo em fevereiro do ano 1922, no contexto da República Velha. Momento de revoluções e mudanças internacionais -fim da Primeira Guerra Mundial (1914-1918)- e nacionais como a Greve de 1917 da classe operária, que estava bastante mais organizada e parou a cidade de São Paulo, exigindo melhores condições de trabalho e salários dignos.
Movimentos como o Tenentismo e a tomada do Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro eclodiram, também, nessa época.
A importância econômica e a evolução da cidade de São Paulo, devidas ao crescimento da produção do café na região e uma política orientada a manter os benefícios da elite cafeeira, fizeram com que fosse escolhida pelos chamados
“futuristas” para o grande acontecimento.
O objetivo dos organizadores era a destruição das velhas formas nas artes e a produção de uma arte nitidamente brasileira, afinada com as tendências vanguardistas da Europa, formadas por técnicas literárias e visões de mundo do futurismo, do dadaísmo, do surrealismo e do expressionismo, mas sem perder o caráter nacional.
Entre os dias 13 e 17 de fevereiro, várias representações artísticas foram exibidas nos salões do Teatro, não sendo bem recebidas pelo público por serem diferentes do convencional acadêmico da época.
Mas a Semana de 22 significou só o começo de um grande movimento pela independência artística do Brasil.
Consequências da Semana de Arte Moderna
Segundo Mariza Veloso e Angélica Madeira (2000, p. 90), “nos anos que se seguiram à Semana de 22, as posições assumidas pelos artistas e intelectuais brasileiros
dividiram-nos em grupos tão heterogêneos e divergentes quanto as revistas e os manifestos que proliferaram.” Houve duas correntes modernistas, uma conservadora e totalitária, o verde