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1106 palavras
5 páginas
Sistemas de InformaçãoEmerson Elias Merhy
Departamento de Medicina Preventiva e Social – UNICAMP
Muitas pessoas acreditam que o objeto da igreja é a salvação da alma, mas, de fato, o objeto é a produção de práticas, como a crença, através das quais se atingirá a salvação como finalidade, como objetivo último. Assim, no interior da igreja há uma quantidade enorme de processos produtivos articulados para a fabricação da crença religiosa e com eles a fé na salvação.
Do mesmo modo, no campo da saúde, o objeto não é a cura, ou a promoção e proteção da saúde, mas a produção do cuidado, através do qual poderão ser atingidas a cura e a saúde, que são, de fato, os objetivos que se quer atingir.
Nos últimos séculos, o campo da saúde foi se constituindo como um campo de construção de práticas técnicas cuidadoras, socialmente determinadas, dentro do qual o modo médico de agir foi se tornando hegemônico. Mas, mesmo dentro desse modo particular de agir tecnicamente na produção do cuidado, nesses anos todos, há uma enorme multiplicidade de maneiras ou modelos de ação.
Porém, nos tempos atuais, qualquer pessoa que tiver um mínimo de vivência com um serviço de saúde – seja um consultório médico privado, uma clínica de fisioterapia privada, um hospital público ou privado, enfim, qualquer tipo de estabelecimento de saúde – pode afirmar, com certeza, que as finalidades dos atos de saúde, marcadas pelos seus compromissos com a busca da cura das doenças ou da promoção da saúde, nem sempre são bem realizadas, para ser otimista.
Na concepção do Sistema Único de Saúde (SUS), um dos objetivos básicos do Sistema de Informação em Saúde é possibilitar a análise da situação de saúde no nível local; análise essa que tome como referencial microrregiões homogêneas e, necessariamente, leve em consideração as condições de vida da população no processo saúde-doença [1].
Consta da Lei nº. 8.080, no Capítulo IV – Da competência e das atribuições do SUS, na Seção I, Art. 15, IV: “...