Semana da arte Moderna
Introdução
A Semana de Arte Moderna ocorreu no ano de 1922 no Teatro Municipal de São Paulo. Teve como objetivo mostrar as novas tendências artísticas da Europa, ou seja, o principal legado da Semana de Arte Moderna foi libertar a arte brasileira da reprodução nada criativa de padrões europeus, e dar início à construção de uma cultura essencialmente nacional, porem este novo formato de expressão não foi compreendida pela elite paulista, que era influenciada pelas formas estéticas europeias mais conservadoras. O idealizador deste evento artístico e cultural foi o pintor Di Cavalcanti.
Anita Malfatti foi quem deu inicio a este novo evento. Trazia da Europa, ela trouxe para o Brasil suas experiências vanguardistas que marcaram intensamente seu trabalho que em 1917 realizou a chamada Primeira Exposição do Modernismo brasileiro, porem este evento foi alvo de escândalo e de críticas de Monteiro Lobato, provocando assim o nascimento da Semana de Arte Moderna. A Semana foi realizada no período entre 11 e 18 de fevereiro de 1922, na época em que o Brasil era uma República Velha. Foi uma explosão de ideias inovadoras que aboliam por completo a perfeição estética tão apreciada no século XIX. Os artistas brasileiros daquela época buscavam uma identidade própria e a liberdade de expressão e com este propósito experimentavam diferentes caminhos sem definir nenhum padrão. O movimento modernista aconteceu quando o Brasil estava um contexto repleto de agitações políticas, sociais, econômicas e culturais. A Semana levou a incompreensão e insatisfação de todos os que foram assistir a este novo movimento, como no caso de Manuel Bandeira, que foi escolhido para dar abertura ao evento e ao recitar seu poema “Os sapos“ acabou sendo vaiado e desaprovado pela plateia, ou seja, a Semana foi alvo de inúmeras criticas e os tradicionais paulistas não pouparam esforços para destruir estas ideias, que em plena oligarquia do café e da política conservadora que então