Semana arte moderna
OSWALD DE ANDRADE
Antecedentes
Em 1920, Oswald de Andrade diz que, no ano do centenário da independência, os intelectuais deveriam fazer ver que "a independência não é somente política, é acima de tudo independência mental e moral".
Alguns jovens de São Paulo, intelectuais e artistas começam a sentir a necessidade de uma atualização das artes, ao mesmo tempo que uma busca de identidade nacional, através do retorno às raízes culturais do país. Estes anseios de modernização e de nacionalismo são desencadeados pela Primeira Guerra e pela proximidade dos festejos do primeiro centenário da Independência.
1912: Oswald de Andrade chega da Europa e divulga idéias futuristas e cubistas
1917: Exposição expressionista de Anita Malfatti. O escritor Monteiro Lobato escreve o artigo "Paranóia ou Mistificação?", onde critica vigorosamente as inovações na pintura de Anita e se envolve em uma polêmica com os principais artistas do movimento modernista. Com isso, é despertada a indignação de jovens, os quais queriam mudanças nas formas de arte.
1917 = Publicações: “Há uma gota de sangue em cada poema” , de Mário de Andrade; “A cinza das horas”, de Manuel Bandeira; “Juca Mulato”, de Menotti del Picchia; “Nós”, de Guilherme de Almeida; herança parnasiana, simbolista, romântica, com inovações modernistas. a primeira exposição de arte moderna com obras expressionistas de Lasar Segall (pintor russo que fixou-se no Brasil) em 1913, o escândalo provocado pela exposição de Anita Malfatti entre dezembro de 1917 e janeiro de 1918 e a ‘descoberta’ do escultor Victor Brecheret em 1920: estes três artistas constituem, os antecedentes da Semana de 22.
SEMANA DE ARTE MODERNA
A Semana de Arte Moderna de 22 é o ápice do processo de modernização que visava atualização das artes, e a sua identidade nacional. Pensada por Di Cavalcanti como um evento que causasse impacto e escândalo, esta Semana proporcionaria as bases