Sem T Tulo 2
O desafio era discutir a história desses povos que habitam o país desde muito antes do descobrimento (inclusive a região de Ibirubá), pesquisar a vida deles e algumas características que permanecem até hoje e as alteradas. O trabalho também tinha como objetivo fazer com que os alunos passassem a conhecer mais e respeitar o que até o momento parecia tão diferente e distante (além de estranho, já que Ibirubá tem forte influência da colonização alemã).
Para organizar a sequência didática, Cristiele estudou bastante. Na época, a professora polivalente era mestranda em História pela Universidade Federal de Passo Fundo (UPF) e aproveitou o que aprendia para trabalhar com a criançada.
Imagens que reforçam estereótipos
O livro O Povo do Pampa (Luíz Carlos Tau Golin, Ed. UPF, tel. 54/3316-8373, edição esgotada) não é para crianças. Ainda assim, a professora usou o material porque ele contém informações confiáveis e resultados de pesquisas sobre os habitantes do Rio Grande do Sul. Para ajudar a classe a compreender o conteúdo, propôs uma leitura coletiva e discussões parágrafo por parágrafo.
Reproduções de obras de arte, mapas e ilustrações também foram motivo de conversa. Observando pinturas, algumas do francês Jean-Baptiste Debret (1768-1848), a turma questionou: "Por que o índio tem cara de bravo?", "Será que o artista estava no meio de