Sem título
Uma série de conceitos foi definida pela filosofia grega, que são especificamente de um país e de uma época, porém serviram como paradigma para o que é chamado, no livro, de ocidente europeu. Ou seja, a filosofia grega foi uma das raízes da cultura ocidental, com extensão póstuma para as américas, especialmente a latina.
As potências europeias a partir do século XIX viveram uma segunda onda de colonização, portanto, esse pensamento e modo de funcionar grego não foram apenas disseminados na Europa, como também nas colônias dos países europeus do século vinte.
A autora coloca que a filosofia surgiu na Grécia, de um fato grego, do povo grego, mas essa filosofia grega apareceu numa época onde havia outras culturas em outras regiões do mundo que possuíam diferentes tipos de sabedoria e de cultura praticamente sofisticados (chineses, hindus, africanos, americanos). Os gregos não foram os únicos a produzirem um tipo de pensamento/sabedoria/conhecimento/cultura em sua época, porém os gregos fizeram isso de forma peculiar, e a maneira com que fizeram isso é que transformou o pensamento grego em modelo para o ocidental.
Ponto 1: A tendência a racionalidade. A partir da origem da filosofia os gregos consideram que o homem é um animal racional, a partir de sua capacidade de produzir racionalidade e de criar instrumentos que permitam o desenvolvimento dessa racionalidade. Esses instrumentos são leis, regras, normas, argumentos em um discurso para construir um pensamento racional. Ponto 2: A recusa de explicações pré-estabelecidas” significa que a recusa de mitos, crenças, atos de fé, para dizer que é impossível explicar tudo, que era a postura básica da explicação racional do pensamento grego. Era tido que há a possibilidade da pesquisa como construção do saber, de uma visão do mundo, a partir do homem voluntarioso. Se você quer resolver, você vai resolver. Tudo é discutido.