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Neste texto trata da liberdade civil ou liberdade social, onde a natureza e os limites do poder que pode ser legitimamente exercido pela sociedade sobre o indivíduo, que influencia profundamente as controvérsias praticas contemporâneas pela sua presença latente e que provavelmente logo e fará reconhecida como a questão vital do futuro.
A luta entre a liberdade e a autoridade é a característica mais eminente nas frações da história com as quais nos familiarizamos mais primitivamente, em particular naquelas da Grécia, Roma e Inglaterra. Por liberdade se entendia proteção contra a tirania dos governos políticos, era concebidos numa posição antagônica ao povo ao qual governavam. Consistia em governante único, que deriva sua autoridade da herança ou conquista, não era mantida pela vontade dos governantes e os homens não ousavam contestar.
O objetivo dos patriotas era fixar limites ao poder os quais os governantes deveriam obedecer para exercê-lo a comunidade, e esta limitação era o que entendiam por liberdade. Tudo se dava de duas maneiras: primeiro pela obtenção de um reconhecimento de certas imunidades, as chamadas liberdade ou direito político; segundo o estabelecimento de obstáculos constitucionais pelos quais o consentimento da comunidade, ou de um grupo representar seus interesses, poder de dirigente.
No curso das atividades humanas, chegou um tempo em que os homens pararam de supor o fato de que seus governantes devessem ser um poder independente e oposto aos seus interesses. Pareceu-lhes melhor que os vários magistrados do Estado deveriam ser seus inquilinos ou delegados, destituíveis segundo a sua vontade, desta maneira poderiam ter segurança completa de que jamais se abusariam dos poderes de governo em seu prejuízo. Esta nova demanda por governantes eletivos e temporários tornou-se o objetivo dominante dos esforços do partido popular.
Algumas pessoas começaram a pensar que demasiada importância tinha sido atribuída à limitação do