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CURSO DE GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA
DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA E BIOSSEGURANÇA
PROF.a Esp. THÁBATA ATHAYDE TEIXEIRA
2° Aula – Bacterioscopia - Coloração simples
Objetivos: reconhecer a importância da preparação do esfregaço para a confecção de lâminas que serão observadas ao microscópio óptico comum durante o processo de identificação e caracterização de bactérias a partir de amostras clínicas. Diferenciar coloração simples de coloração diferencial bem como as suas aplicações.
Introdução: o diagnóstico das infecções bacterianas está fundamentado na identificação e caracterização do agente etiológico responsável por um determinado quadro clínico. Na rotina do laboratório de Microbiologia os procedimentos de coloração são utilizados para evidenciar aspectos morfológicos e estruturais dos microrganismos. Tais procedimentos constituem-se etapa fundamental do processamento de amostras para a identificação do agente etiológico de uma infecção bacteriana.
As células bacterianas são transparentes e por isso são difíceis de serem visualizadas em preparações não coradas. Em virtude da afinidade de grupos ionizáveis dos corantes com algumas estruturas celulares é possível a coloração das bactérias e observação ao microscópio óptico comum. As proteínas celulares e os aminoácidos são substâncias anfotéricas, ou seja, reagem como ácidos fracos ou bases e são altamente reativas quimicamente. Como as proteínas estão predominantemente na composição celular, elas são envolvidas nas reações de coloração. Para reagir satisfatoriamente com uma proteína, um corante deve ionizar-se como um ácido ou como uma base.
Uma técnica de coloração é denominada de coloração simples quando somente um tipo de corante (ex: azul de metileno ou safranina ou