Sem teto
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O homem que ensinou o elefante a dançar
12/12/2002
Em livro ainda inédito no Brasil, as lições do executivo que salvou a IBM
[pic]Às vésperas de deixar a IBM, na condição de executivo que conseguiu o que a maioria dizia ser impossível -- ressuscitar e reinventar a Big Blue, quase insolvente em 1993 --, o americano Louis Gerstner Jr. assina Quem Disse que os Elefantes Não Dançam? O livro será lançado no Brasil, em meados de dezembro, pela editora Campus. A seguir, EXAME antecipa com exclusividade trechos de capítulos que sintetizam as principais lições aprendidas pelo autor em sua carreira no mundo corporativo.
O que aprendi com minha experiência na IBM? Que lições acumulei durante mais de três décadas nos negócios? Essas são perguntas que me fazem com muita freqüência. Sempre expresso em minhas respostas as mesmas preocupações e hesitações: nunca tive a certeza de conseguir abstrair de minhas experiências alguns ensinamentos que outras pessoas possam aplicar em suas próprias situações. O mundo cotidiano dos negócios pouco tem a ver com modismos e milagres. Certas características e certos fundamentos são comuns às empresas e aos executivos bem-sucedidos:
• Concentram o foco.
• Executam com excelência.
• Transbordam liderança pessoal.
Mesmo que não sejam imutáveis, esses três pontos são pelo menos consistentes, ao longo dos altos e baixos dos ciclos econômicos, ao longo das mudanças na liderança de qualquer organização em especial e ao longo das revoluções tecnológicas, à semelhança de nossa experiência recente com a internet. Aplicam-se a empreendimentos de todos os tamanhos e tipos: empresas grandes e pequenas, de capital aberto ou fechado, com ou sem fins lucrativos, universidades e, em parte, órgãos públicos. Poucas pessoas e instituições reconhecem a própria falta de foco, mesmo no exercício de