Sem limites
A perseguição política é uma das formas mais covardes de se manipular e pressionar os servidores, sendo a remoção e a transferência um jeito velado de se perseguir. Não podemos expor nosso ponto de vista e manifestarmos qualquer opinião que venha a desagradar os que estão no poder.
Somos feridos em nosso direito de ir e vir, quando nos forçam a negar as nossas opiniões e idéias, ou seja, deixamos de ser livres, uma vez que tornamo-nos prisioneiros de um sistema opressor, que determina, como verdade, aquele ditado popular: “manda quem pode e obedece quem tem juízo”.
A perseguição política é um tipo de ato que caracteriza um caráter inseguro e fraco. Seria pedir demais, deixar qualquer cidadão livre para escolher de que lado quer estar? Talvez essa seja uma proposta assustadora para muitos governantes que não sabem conquistar ou tolerar contrários.
Agem com truculência, crueldade e covardia usando da influência e do poder que a máquina pública lhes oferece, para silenciar, tirar do cenário, ou exterminar os que, democraticamente, optaram por não se alinhar aos seus projetos político-partidários. Como consequência, recebem mais animosidade e o pior, se até então as diferenças limitavam-se a esfera político-partidária, a partir de então, adentram o campo pessoal.
Adquirem inimigos! E nesse círculo vicioso, não apenas as partes envolvidas saem perdendo, mas toda uma comunidade, todo um serviço público perde em qualidade por não dispor de servidores competentes (estes, foram demitidos e/ou desencorajados a continuar no trabalho) ou de servidores motivados que dão o melhor de si.
A espécie humana é uma só. Precisamos, urgentemente, aprender mais sobre o respeito mútuo. Fico espantado ao ver que existem