Seleçao de tecnicas liquidos penetrantes
A seleção de técnicas para a realização de uma inspeção com líquidos penetrantes, deve levar em consideração os seguintes fatores: * A sensibilidade desejada, ou seja, a capacidade que o exame vai ter de detectar descontinuidades. * O número de peças a serem inspecionadas. * Os equipamentos disponíveis para a realização do ensaio. * Tipos de materiais penetrantes disponíveis. * As condições de realização da inspeção.
A sensibilidade do exame talvez seja o critério mais importante para a definição de uma técnica. O método deve ser escolhido de tal forma que possibilite a maior eficiência na detecção de defeitos e descontinuidades possível e de acordo com a necessidade de cada inspeção.
Para ensaios onde a exigência não é muito grande as técnicas mais empregadas são as do tipo A1, A-3, B-1 e B-3. Já para ensaios onde a exigência de sensibilidade é maior, a utilização das técnicas A-2 E B-2 são as mais indicadas.
Para a inspeção de manutenção de componentes metálicos e eletrônicos, as técnicas A-3 e B-3 são as indicadas, por apresentar remoção por solvente.
As técnicas do tipo B utilizam penetrantes detectáveis por luz visível, assim este tipo de ensaio deve ser utilizado quando não se tem a possibilidade de utilizar luz negra, necessária para detectar falhas nas técnicas de tipo A, como em uma situação onde não exista uma fonte de energia elétrica disponível no local de realização do ensaio.
O ensaio com líquidos penetrantes geralmente não é o mais indicado para descontinuidades de certos tipos, como: interrupção de vazamento, falta de fusão em soldas e dobras, já que com a utilização das mais convencionais técnicas com líquidos penetrantes, não são satisfatórios os resultados obtidos pelo ensaio. A interrupção de vazamento, defeito observado geralmente em fundidos, por exemplo, é identificado na maioria das vezes pelo ensaio com partículas magnéticas.
CONSIDERAÇÃO DE FATORES
Para uma boa escolha de um método a