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A Disney é uma megagigante do setor de entretenimento. É criadora e controladora de alguns dos personagens mais venerados do mundo. Seu valor de mercado é maior do que muitas grandes indústrias. As empresas vinculadas à Disney ajudam a vender os produtos umas das outras, incluem quatro parques temáticos (Disneyland, Disneyworld,Disney na França e no Japão), vários estúdios de cinema, uma cadeia de hotéis, um time rede de televisão de maior audiência dos Estados Unidos (ABC). Trata-se de uma máquina mágica de fazer dinheiro. Qual é o principal produto da Disney? A magia, que transborda nos parques temáticos, na tela de cinema e nos seus demonstrativos financeiros. O que poderia explicar a habilidade quase alquímica da empresa de transformar US$ 50 milhões em quase US$ 2 bilhões? A Disney gastou US$ 50 milhões para produzir um desenho animado. Esse investimento gerou mais de US$ 700 milhões em receita de bilheterias no mundo inteiro e mais de US$ 1 bilhão em receitas adicionais geradas com a venda de produtos de varejo relacionados aos personagens desse filme.
Quando o número de expectadores estava chegando ao máximo, o filme saiu de cartaz nos cinemas e, após um curto período de tempo de expectativa, a empresa lançou o filme em vídeo. No primeiro dia em que chegou às lojas, vinte milhões de cópias do vídeo foram vendidas. O filme? O Rei Leão. Tudo na Disney é feito com extremo carinho e cuidado. Tudo é quase perfeito. Poucas ruas de pequenas cidades norte-americanas na virada do século eram tão bem traçadas e tão limpas quanto a Main Street. Nenhum rato parece tão caloroso, amigável e amistoso quanto Mickey. O objetivo da Disney é entreter e não iludir, mas a habilidade essencial da Disney é o controle. Ela faz com seus funcionários o que fez com a imagem do Mickey: As extremidades bruscas são suavizadas, a impulsividade é transformada em complacência e a raiva convertida em amizade. Para trabalhar na Disney, as pessoas precisam abrir mão