Seila
18 de janeiro de 2010
Engenharia como profissão
Por *Gustavo Ferreira Leonhardt
Aceita mundialmente como a profissão em que o conhecimento de matemática e das ciências básicas, adquirido com estudo, experimentação e prática, é aplicado com bom-senso — procurando promover o progressivo bem estar da humanidade — a
Engenharia trabalha, diariamente, com a criação e o desenvolvimento de materiais, estruturas, máquinas, processos e sistemas para o uso do homem.
Assim também é o Homem. Um ser transformador e criador. Da Idade da Pedra
Lascada aos nossos dias, ele tem buscado aplicar os materiais e as forças da natureza em benefício próprio. Com o aparecimento da Ciência Moderna, por volta do século XVI, surgiu o que se entende hoje por tecnologia. Por meio da resolução de problemas práticos e da fabricação de novos instrumentos, iniciou-se um processo de transformação do mundo. Com o passar do tempo, as transformações começaram a ocorrer a uma velocidade cada vez maior. É o desenvolvimento da Engenharia que tem ditado o ritmo.
Em 1835, Michael Faraday descobriu a indução eletromagnética. O emprego desse fenômeno físico básico para gerar eletricidade demorou quase 50 anos. O mesmo ocorreu com a energia nuclear, com a supercondutividade e com outros fenômenos menos conhecidos popularmente. No entanto, década após década, a distância entre a pesquisa fundamental e suas aplicações tem diminuído sistematicamente, em consequência do desenvolvimento da Engenharia.
Para obter sucesso no século as novas matérias para o engenheiro são: teraescala, nanoescala, complexidade, cognição, holismo e multidisciplinaridade.
A nanotecnologia caminha para estruturas cada vez menores, buscando a confluência dos menores dispositivos construídos pelo Homem e as maiores moléculas dos seres vivos. Por outro lado, a microeletrônica começa a romper a barreira do bilhão de operações. Já a emergente sociedade do conhecimento exige