Resenha o corpo fala

“Pela linguagem do corpo, você diz muitas coisas aos outros. E eles têm muitas coisas a dizer para você.” Pierre Weil e Roland Tompakow começam com essa mensagem a escrever um livro que utiliza duas linguagens, escrita e ilustrada, para transmitir seus conhecimentos sobre o comportamento humano. Através da observação de gestos e atitudes inconscientes das pessoas, percebe-se a relação que essas representações têm com o íntimo delas. Trata-se de um livro divertido, daqueles que são lidos rapidamente, mas com um diferencial: os autores nos transportam por uma viagem em que utilizamos nossos sentidos para compreender plenamente o que eles nos apresentam, através das palavras e gravuras nosso cérebro recebe uma força para assimilar bem a mensagem do livro “O Corpo Fala”, que certamente foi escrito após muitas pesquisas e estudos, pois os autores encontraram uma forma muito didática de ofertar uma nova experiência de leitura, em que é comum fechar o livro algumas vezes simplesmente para observar as pessoas a volta, e o que estão expressando.
Pierre e Roland comparam, por exemplo, entender as mensagens subliminares e andar de bicicleta: no começo parece difícil, mas é uma questão de dedicação e interesse, pois é preciso adquirir prática para que se encontre o equilíbrio. Comparam o próprio livro com um dicionário para principiantes, visto a forma didática que tratam o tema. A ciência cinésica se apresenta de forma simples, facilmente compreensível através dos exemplos que os autores utilizam. A esfinge, um símbolo antiquíssimo, composta de: corpo de boi, tórax de leão, asas de águia, além da cabeça de homem, nos orienta durante a leitura e na interpretação da linguagem do corpo humano.
Numa busca constante por compreensão e interpretação das mensagens, os homens criaram os símbolos, que facilitam a nossa vida, tornando a comunicação simplificada. No caso da esfinge, em um só símbolo, várias mensagens sabiamente incrustadas provam de que o conhecimento da humanidade tem