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Laparotomia: o que é? Como é feita? Quais são as indicações? E as complicações possíveis?
O que é laparotomia?
A laparotomia (do grego: láparos = abdômen; tomos = corte) é a abertura cirúrgica da cavidade abdominal para fins diagnósticos e/ou terapêuticos. Em termos populares, é a cirurgia “de barriga aberta”. Ela não é uma prática recente, remontando à antiguidade, mas teve grande expansão no século XX, graças ao advento das drogas curarizantes, da intubação traqueal, do maior conhecimento da anatomia e fisiologia da parede abdominal e dos processos de cicatrização da ferida cirúrgica.
A laparotomia envolve uma incisão no abdômen para acessar órgãos internos, de tamanho variável segundo o procedimento cirúrgico a ser executado, mas quase sempre grande. Uma mini-laparotomia pode envolver uma incisão de oito a dez centímetros, mas uma laparotomia exploratória pode envolver uma incisão que percorre quase todo o comprimento do abdômen. A partir de 1988, a laparotomia vem sendo substituída em muitos casos pela laparoscopia terapêutica, um tipo de intervenção cirúrgica feita através de uma pequena incisão na parede abdominal que permite acesso a vários órgãos da cavidade abdominal e é menos invasiva. O tempo de recuperação de uma laparotomia, sempre longo, é maior quanto mais extensa for a incisão e o procedimento a ser realizado. A laparotomia é uma intervenção desconfortável, agressiva e que deixa cicatrizes às vezes deformantes. Além disso, causa dores e pode causar infecções, o que adia e dificulta o retorno às atividades cotidianas ou pode gerar complicações graves e às vezes fatais. Contudo, a laparotomia tem indicações precisas e eletivas e cabe ao cirurgião decidir ou não pela sua necessidade e conveniência. Ela pode ser feita com finalidade diagnóstica em que se “abre a barriga para