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A origem da cerâmica deu-se quando no período neolítico, o homem precisou de algum produto para armazenar alimentos. Com isso, houve a criação de componentes de barro secos naturalmente e em seguida à fabricação de cerâmicas cozidas. Com o passar dos anos, foram desenvolvidas inúmeras novas tecnologias que levaram ao desenvolvimento de cerâmicas de alta tecnologia e descobertas novas matérias-primas que levou ao aperfeiçoamento dos produtos utilizados.
As cerâmicas são obtidas a partir de uma massa de argila que é submetida a processos de secagens lentas e cozida em temperaturas elevadas. Sobre a classificação das mesmas, é feita em relação à cor que pode ser vermelha ou branca. A cerâmica vermelha é proveniente de argilas sedimentares, onde o principal componente é o ferro que é responsável pela cor avermelhada da cerâmica. Podem ser utilizadas em inúmeros setores que compõem a construção, como: blocos cerâmicos, telhas, tubos cerâmicos, tavelas, etc. No Brasil, há mais de 5,500 empresas produtoras de cerâmica vermelha no Brasil, que juntas consomem cerca de 10300.000 toneladas de argila ao mês.
A argila utilizada na fabricação da cerâmica vermelha é um material natural, de baixa granulometria o qual pode conter traços de minerais tais como: quartzo, feldspato, mica, pirita e hematita. Também apresenta a característica de plasticidade quando é misturada com quantidades de água. Se algum deposito não apresentar as características necessárias para a produção de cerâmica, podemos misturar duas ou mais argilas (obtendo uma massa), que posteriormente é submetida um processo de secagem e logo após, é cozida gerando a cerâmica vermelha. Entre outras características da fabricação da cerâmica vermelha são: umidade de conformação (encontra-se entre os limites da plasticidade e da liquidez da argila); Contração Linear (determina a contração volumétrica que ocorre na cerâmica); Massa Especifica; Porosidade e Tensão de ruptura.
O processo de fabricação pode ser