segurança
O capitalismo é um sistema que visa a acumulação de recursos financeiros por meio da produção econômica. Esse sistema propiciou novas relações de trabalho entre os detentores dos meios de produção (classe burguesa) e seus “trabalhadores”, menos favorecidos, os quais formaram uma nova classe: o proletariado.
A Revolução industrial por sua vez ajudou o aumento do acúmulo de capital devido à inserção de máquinas nos modos de produção. A ganância dos burgueses pelo acúmulo de riquezas e a necessidade econômica para subsistência do proletariado fez com que homens, mulheres e crianças se submetessem a jornadas exaustivas, baixos salários, falta de legislação de proteção ao trabalhador, ausência de treinamentos e ambientes com carência de higiene. As combinações dessas modificações resultaram em condições iminentemente perigosas à vida e a saúde dos trabalhadores, levando a altos índices de mortalidade e mutilações.
O elevado número de mortes devido às más condições de trabalho obteve um patamar gravíssimo e a partir de então começaram a surgir reivindicações sociais a respeito de melhorias das condições de trabalho, em especial, de crianças. Em 1802 surgi, na Inglaterra, um grande marco na legislação de saúde do trabalhador no mundo: A lei de saúde e moral dos aprendizes.
A parte do texto abaixo foi retirada do livro Elementos do Sistema de Gestão de Segurança, Meio Ambiente e Saúde Ocupacional – SMS, 1ª edição, volume 1, Rio de Janeiro 2004, do autor Giovanni MORAES.
A situação das crianças trabalhadoras tornou-se dramática e após muita pressão social surgiu na Inglaterra, em 1802, a primeira lei de “Saúde e Moral dos Aprendizes”. Tratava-se de uma Lei apenas para criança, mas, sem dúvida, foi o grande marco das legislações de Saúde do Trabalhador no mundo. (Mendes, 1995; Rosen, 1994).
Ainda como reflexo das precárias condições de trabalho em 1833 foi decretado o Factory Act, considerada a primeira