Não é de agora que o nosso sistema penitenciário é falho, um regime falido, com estrutura severa e limitado, onde se transforma cada vez mais em um celeiro, aonde chega a ser visto como uma sociedade dentro de uma sociedade, onde nesta sociedade existem pessoas perdidas, sem noção do tempo, sem noção do que se passa na sociedade de fora, sem noção da vida. Pessoas que se transformam integrantes desta tal sociedade, que se chama “SISTEMA PENITENCIÁRIO”, por crimes que cometeram; começam daí sofrer castigos terríveis que fazem com quê brotem em suas mentes já pervença, mais raiva, ódio e sentimento de vingança. Assim que entram na prisão, seu nome passa a ser um número, seus cabelos são raspados e passam alguns dias em uma cela, chamada de sala de triagem. A mente do indivíduo é totalmente de programada, para passar assim a ter uma vida de regras de enquadramento. Pessoas que fizeram vítimas na sociedade de fora e se tornaram vítimas na sociedade de dentro, O SISTEMA PENITENCIÁRIO, ou seja, criminalizados, rotulados e etiquetados com perigosos. Jamais defenderei que presos sejam tratados como rei dentro da prisão, tem que existir o castigo mais não a humilhação, várias coisas podem ser feita para tocar no intimo, no emocional de uma pessoa, como por exemplo, lhe privar do direito de receber visitas, para que assim ele reflita sobre o valor da vida; o valor de viver em sociedade. Infelizmente a situação é preocupante, em relação ao aumento da população carcerária. O que pode ser feito para minimizar já estar no papel, instituída na Lei de execução penal (LEP). Assim disse Platão (427 – 347) afirmando “que se devia ensinar aos indivíduos que se tornavam criminosos, como não reincidirem no crime, dando a ele a instrução e a formação de caráter de que precisavam”. Muito antes já tinham dado o segredo para um sistema penitenciário eficaz. A