Segurança Pública
Jairo Guedelha Araújo*
Resumo: O presente artigo pretende apresentar um breve histórico das iniciativas de policiamento comunitário empreendido no mundo, suas variantes e o contexto de sua aplicação em território brasileiro, enfatizando a implantação do programa “Ronda no bairro” no estado do Amazonas, delimitando-se a analise das informações obtidas ao contexto do bairro de Santa Etelvina, onde foram analisados os aspectos de envolvimento comunitário, aceitação e eficiência do programa através de pesquisa bibliográfica e questionário quantitativo. Abordando o conceito de polícia comunitária, aborda o uso de tecnologias embarcadas e dessa nova doutrina de policiamento na redução de roubos naquela área.
Palavras-chaves: Policiamento Comunitário, Tecnologias Embarcadas, Ronda no Bairro
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Graduando do curso Segurança Pública e do Cidadão – UEA*
1. Introdução
A problemática da criminalidade tem sido discutida e combatida em diversas frentes, e no Brasil essa urgência de um policiamento moderno, eficiente e humanizado se faz cada vez mais clara. Seguindo uma doutrina adotada já no pós 2ª Guerra Mundial no Japão e evoluída em diversas partes do mundo, de polícia preventiva e não apenas reativa, o governo brasileiro tem adotado, em diversas localidades, uma política de aproximação com a comunidade. Seguindo e adaptando o modelo de experiências adotadas no Canadá e na Inglaterra nas décadas de 70 e 80, surgiu a perspectiva brasileira de Policiamento comunitário, que no Amazonas assumiu o nome de “Ronda no Bairro” (SKOLNICK E BAYLEY, 2006).
A aplicação de novos paradigmas frente aos problemas frente aos problemas de falta de capacitação de pessoal, carência de meios para emprego nas missões, corrupção, violência policial e