Segurança publica

Velhos problemas que pedem novas soluções
Impactos do envelhecimento da população Pela primeira vez na história, as pirâmides populacionais estão se invertendo. Do
Brasil ao leste asiático, os índices de natalidade estão caindo, as expectativas de vida aumentando e as populações envelhecendo. Graças a enormes avanços nas áreas científica, tecnológica e de saúde pública, a expectativa de vida aumentou substancialmente em todo o mundo: 18 anos em média, desde 1950, conforme o Departamento de Assuntos
Econômicos e Sociais do Secretariado da
Organização das Nações Unidas – ONU.
O paradoxo é que, justamente por causa desses avanços, os governos se vêem obrigados a enfrentar grandes desafios. Expectativas de vida maiores e o conseqüente aumento de doenças debilitantes fizeram com que os custos com saúde subissem muito. Necessidades de cuidados em longo prazo aumentarão vertiginosamente nas próximas décadas, especialmente em nações desenvolvidas, à medida que envelhecerem as pessoas nascidas durante o chamado baby boom
(período entre 1946 e 1964, quando ocorreu a maior taxa de natalidade da história dos EUA, formando uma vasta população que, a partir de 2008, completará 62 anos de vida, justamente a idade média de aposentadoria nos EUA e na Europa). A aposentadoria dos baby boomers já vem sendo discutida como um sério problema à economia não apenas dos EUA, mas de vários outros países do mundo, considerando os potenciais impactos decorrentes da saída em massa do mercado de um grande número de profissionais experientes.
Enquanto isso, a média das taxas de natalidade caiu praticamente pela metade nos últimos 50 anos – de cinco filhos por mulher para 2,65. Na maioria dos países industrializados, as taxas de natalidade são ainda mais baixas: somente 1,4 filho por mulher na Alemanha, 1,3 no Japão e 1,2 na Itália. No Brasil, a taxa de natalidade verificada na atual década está abaixo da metade daquela registrada na década de