segurança no trabalho
O uso dos EPIs é fundamental, mas não exclui a adoção de práticas de minimizem os riscos ergonômicos.
Muitas vezes, a falta de entendimento com relação aos riscos ocupacionais e às medidas de proteção a eles relacionadas leva as empresas a se concentrarem no uso de equipamentos de proteção individual, EPI, negligenciando melhores práticas para os trabalhadores e para as próprias companhias. Bons EPI são essenciais como complementos de medidas organizacionais, administrativas, de engenharia e de proteção coletiva e não uma alternativa para substituir essas medidas de proteção. Exemplos dessa situação, freqüente em vários ramos de atividade, ocorrem devido à falta de atenção em relação aos aspectos ergonômicos.
Nos manuais de segurança e saúde no trabalho, elaborados de acordo com o ramo de atividade pelo Serviço Social da Indústria, Departamento Regional de São Paulo, Sesi-SP, são abordados os riscos ergonômicos de cada etapa do processo produtivo, suas causas, possíveis repercussões na saúde dos trabalhadores e sugestões de medidas práticas de controle que visam o aprimoramento das condições de trabalho e da qualidade de produção, a operação eficiente, a redução de desperdícios e a satisfação do trabalhador.
Mapa de risco
Da avaliação que a equipe multidisciplinar do Sesi-SP realizou em 63 indústrias e com 609 trabalhadores no período de junho a dezembro de 2005, para elaborar o manual dedicado à indústria gráfica, a maior referência de atuação em SST foi relacionada aos EPI, tanto pelos empregadores como por parte dos trabalhadores. A equipe identificou várias situações e condições de riscos ergonômicos, que procuramos representar em um Mapa de Risco.
http://www.areaseg.com/sinais/mapaderisco.html
Ambiente iluminado
Para evitar a sobrecarga muscular no levantamento e transporte manual de cargas foi sugerida a disponibilização de condições mais favoráveis,