Segurança na faculdade
O projeto prevê além da capacitação em educação para a paz através do curso de 60 horas, a criação de projetos pedagógicos que coloquem em prática os conhecimentos aprendidos no curso. Todas as experiências serão analisadas e discutidas em dois seminários que deverão acontecer no final do ano.
O crescimento da violência nos centros urbanos é um grave problema que atinge a todos, especialmente a juventude, que se vê, ao mesmo tempo, como vítima e reprodutora desta mesma violência.
Ultimamente, a emergência de episódios de violência na escola tem chamado a atenção dos governos e da sociedade para o problema da violência no meio escolar. A expressão “violência no meio escolar” é tanto violência na escola, quanto violência da escola. A violência na escola caracteriza-se por atos de indisciplina, brigas, agressões, intimidação de professores(as) e alunos(as) por pessoas de fora da escola, depredações do patrimônio, roubos, tráfico de drogas etc. A violência da escola é entendida como violência simbólica que consiste na tentativa de impor a interiorização de normas de conduta que não podem ser legitimadas, tendo em vista o processo de reestruturação social, completando-se com o exercício de práticas pedagógicas obsoletas e destituídas de interesse, mediatos ou imediatos, para os alunos.
Tema freqüentemente debatido entre os que estão mais diretamente envolvidas com o mundo da educação, as questões da violência em meio escolar tem se constituído também em tema de pesquisa e estudo de vários autores, ao mesmo tempo em que se transformou em pauta obrigatória da agenda pública.
Uma saída comumente apontada por grande maioria da população, é o aumento do aparelho repressivo, a instituição da pena de morte, a redução da idade penal e o fortalecimento do aparato bélico. Esta é a compreensão romana de paz, baseada na imposição da força “si vis pacem, para bellum”, isto é se queres a paz, prepara-te para guerra. No