Segurança Digital
Como crackers derrubam sites
Atacantes: São os hackers e crackers que iniciam o ataque. Eles infectam com vírus servidores e máquinas de outros usuários comuns que, dali em diante, os ajudam a realizar o ataque.
Mestres: Os servidores, computadores de grande porte, são os primeiros atingidos e passam a funcionar como “capatazes virtuais”, multiplicando o ataque em direção a milhares e até milhões de máquinas.
Escravos: São os computadores de usuários comuns: ao receber o sinal dos mestres, passam a acessar seguidamente o site da vítima. Os usuários dessas máquinas não fazem ideia do que está acontecendo em seus próprios computadores devido à ação do vírus.
Vítimas: É o site alvo dos atacantes, que passa a receber milhões de pedidos de acesso simultaneamente. Sobrecarregado, o servidor que armazena esse site para de responder às requisições e sai do ar.
Ataque de crackers a sites
Os hackers e crackers podem atacar e invadir sites com diversas finalidades, inclusive por fins de protestos. No início do ano passado, diversas páginas online de instituições bancárias foram tiradas do ar a fim de protestos contra a corrupção. Os ataques partiram do grupo Anonymous, e a intenção era tirar os sites do ar.
Afetante: Os hackers, no caso o grupo anonymous.
Afetado: As instituições financeiras com serviços de internet banking e os clientes das respectivas instituições. O grupo Anonymous informou em sua página do Twitter que esta semana foi escolhida para as ações, pois concentrava dias em que a maioria das empresas faz o pagamento de salários a seus funcionários e, portanto, quando os sites de internet banking têm maiores demandas de acesso.
Impacto do problema: Os bancos não assumem o problema, ou seja, não afirmam que foram de fato afetados pelos ataques. Segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), os ataques a sites dos bancos, se bem sucedidos, atingiriam e prejudicariam a população que utiliza os
serviços