Segurança Coletiva
RELAÇÕES INTERNACIONAIS
DEVLIN BIEZUS
ISABELA COUTO
LUCIANA NASSAR
MARIANA BENZONI
SEGURANÇA COLETIVA
Trabalho apresentado para obtenção de nota parcial da disciplina de
Organizações Internacionais.
CURITIBA
2014
Segurança Coletiva
O sistema de segurança coletiva tenta firmar um compromisso entre os países para tentar impedir que haja uma agressão militar entre um Estado e outro. Os Estados em conjunto aplicam sanções, boicotes e intervenção militar, quando necessário. Esse sistema é a base de algumas organizações internacionais, como a extinta Liga das Nações e a ONU, as quais visam assegurar a paz e a estabilidade no sistema internacional. Na esfera internacional sempre teremos o lado mais forte e o mais fraco, e a lógica de que uma nação defenderia a outra só existiria se houvesse uma confiança de que o sistema funciona, e que há participação de todos os atores. Originalmente foi pensado esse sistema para induzir atores racionais, pois, seria mais fácil a resolução de disputas através da limitação do uso da força. No caso de guerras, a determinação de uma estratégia de negociação estabelecida pelo sistema internacional de segurança pode não ser determinante, para isso, são usados preceitos do uso da força, que representam possibilidades e restrições para os atores do sistema internacional.
A diferença entre a uma aliança militar e um sistema de segurança coletiva é necessária para o entendimento desse organismo. Uma aliança militar de defesa coletiva, se dirige a um inimigo predeterminado, com uso da força militar e todos os poderes militares de um Estado. Já um sistema de segurança coletiva, o compromisso que se assume é mais sério, envolve grupos específicos, e poderia agir de outra forma para ajudar e até entrar em contradição com o compromisso geral.
A Liga das Nações foi criada através do tratado de Versalhes no ano de 1919 e foi a primeira organização