Segurança ambiental nos termos das relações internacionais
Ludwig Wittgenstein foi sem dúvida, um dos filósofos mais influentes do século XX e principal responsável pela chamada virada linguística da filosofia, movimento que colocou a linguagem no centro da reflexão filosófica, deixando de figurar apenas como um meio para nomear as coisas ou transmitir pensamentos.
Em sua trajectória intelectual, Wittgenstein foi capaz de realizar uma profunda revisão de sua própria teoria, a tal ponto que muitos estudiosos de sua obra filosófica a dividem em dois períodos: o “primeiro Wittgenstein” que corresponde ao seu “Tractatus Logico-Philosophicus”, publicado em 1921, e o “segundo Wittgenstein ”, cuja obra principal é “Investigações Filosóficas”, publicada postumamente.
No livro “Investigações Filosóficas”, está dividido em duas partes, em que na primeira parte o autor, principia com uma citação de Santo Agostinho, nas Confissões onde declara:
“Se os adultos nomeassem algum objecto e, ao fazê-lo, se voltassem para ele, eu percebia isto e compreendia que o objecto fora designado pelos sons que eles pronunciavam, pois eles queriam indicá-lo […]”
Com essas palavras segundo autor existe, uma determinada imagem da essência de linguagem humana, na medida em que as palavras da linguagem denominam objectos e as frases são ligações de tais denominações. Nesta imagem da linguagem encontramos as raízes da ideia de que cada palavra tem uma significação e esta significação é agregada à palavra.
Para o autor, Santo Agostinho não fala de uma diferença entre espécies de palavras, pois quem descreve o aprendizado da linguagem desse modo, pensa, primeiramente, em substantivos tais como mesa, cadeira, pão, em nomes de pessoas, e apenas em segundo lugar em nomes de certas actividades e qualidades, e nas restantes espécies de palavras como algo que se terminará por encontrar.
Autor vem dizer para pensarmos numa