Segunda Revoluçao Industrial
O processo conhecido como "Segunda Revolução Industrial" consistiu de uma série de avanços tecnológicos, sobretudo na Europa, nos Estados Unidos e no Japão, que revolucionaram a maneira de viver, se organizar e se relacionar dessas sociedades, e que eventualmente se espalhou para outros lugares tornando-se assim um fenômeno global.
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Inovações Técnico-Científicas
Considera-se que o verdadeiro início da Segunda Revolução Industrial deu-se com a invenção do "processo de Bessemer" em 1855, técnica que permitia a produção maciça de aço à partir do chamado “ferro gusa”, um subproduto do minério de ferro agregado de carbono, reduzindo as fases até então necessárias de remoção de impurezas. Isso resultou num aço de melhor qualidade, e quase 8 vezes mais barato. Nesta época também se expandiu o uso de máquinas de precisão para a manufatura de componentes, resultando em componentes uniformes, e portanto, que poderiam ser vendidos avulsos para fácil manutenção.
A indústria do petróleo foi inaugurada nos Estados Unidos em 1859, cujo maior produto era o querosene, que revolucionou a iluminação pública, anteriormente muito precária e baseada em recursos relativamente escassos. Lâmpadas a arco voltaico também começaram a ver uso corrente a partir de finais dos anos 1870, sobretudo com a invenção da lâmpada de Yablochkov pelo russo de mesmo nome em 1876. A produção em massa de aço também possibilitou uma revolução no sistema ferroviário, reduzindo em muito os custos de transporte e manutenção substituindo os componentes de ferro pelo aço mais barato e resistente.
A turbina a vapor, inventada por Charles Parsons em 1884, também revolucionou os transportes, permitindo uma mesma potência com uma redução de mais de 90% no tamanho em relação aos velhos motores à vapor. Surgia também o motor a combustão interna, desde os primeiros modelos do inventor alemão