Segregação Urbana
A segregação urbana é quando as classes sociais ficam concentradas em determinadas regiões, ficando evidenciadas pela diferença ao acesso a serviços que está associado às características socioeconômicas dos indivíduos, que além da renda incluem fatores como escolaridade, que condicionam o grau de conhecimento individual a respeito da existência e formas de funcionamento de certas políticas públicas e seus canais de acesso. No âmbito da cidade essa segregação se dá por meio da divisão evidente na organização espacial desses dois grupos, onde os ricos ocupam os centros das cidades – bem dotados de infraestrutura e de serviços públicos – e, por outro, os pobres ocupam as periferias – espaços homogêneos caracterizados pela ausência de infraestrutura e pela elevada concentração de pobres.
Uma cidade onde há periferia (realidade quase totalitária) há segregação. E a segregação é infinitamente prejudicial para um meio social. Custos diretos associados à perda de horas de trabalho devido a doenças, bem como gastos com medicamentos e procedimentos médicos, contribuem substancialmente para redução da renda disponível para consumo, acentuando a pobreza, a mortalidade e a instabilidade econômica da família, além disso, numa cidade, temos basicamente: água tratada, coleta de lixo, luz elétrica, saneamento básico, e mais algumas medidas simples de assistência para o mínimo de dignidade de uma população, mas, esse conjunto de fatores atende com maior preocupação as áreas ocupadas pela classe média alta, deixando as regiões habitadas pela classe baixa, com pouca infraestrutura e contribuindo assim para uma vida sem o mínimo de assistência necessária e digna que as famílias mais carentes deveriam receber.
Com o objetivo de ter privacidade e segurança por medo ao crime vindo das periferias, onde os moradores são vistos pela sociedade como criminosos, houve uma proliferação de enclaves fortificados, condomínios fechados, locais