SEGREGA O SOCIOESPACIAL

SEGREGAÇÃO SOCIOESPACIAL

Existem vários tipos de segregação como a étnica, de nacionalidade de classes onde a que predomina na sociedade brasileira é a de classes sociais. O que se destaca na segregação socioespacial é a oposição entre centro e periferia e a separação das zonas por função.
Segregação é o processo segundo o qual diferentes classes ou camadas sociais se concentram em diferentes lugares, bairros e regiões de uma metrópole. Esse processo geralmente ocorre em lugares onde existe uma grande diferença de renda entre os grupos sociais que os habitam. Segregação socioespacial o próprio nome já diz, é só você analisar a palavra: sócio pode ser social ou sociedade; espacial significa espaço ou lugar; segregação é separar ou dividir; de um modo simples significa pessoas são separadas umas das outras por classe social e pelo espaço.
O espaço intra-urbano brasileiro vem sofrendo grandes mudanças como o das diferentes partes da sociedade que vem se estabelecendo nos mais distintos lugares da metrópole. Atualmente as metrópoles, em consequência da globalização estão tendo uma nova configuração e um remodelamento socioespacial dos espaços públicos em relação à interação social.
Villaça (2001) argumenta que uma das características mais marcantes das metrópoles brasileiras é a segregação espacial das classes sociais em áreas distintas da cidade. Basta uma volta pela cidade – e nem precisa ser uma metrópole – para constatar a diferenciação entre os bairros, tanto no que diz respeito ao perfil da população, quanto às características urbanísticas, de infra-estrutura, de conservação dos espaços e equipamentos públicos, etc.
E, no entanto, a segregação urbana traz inúmeros problemas às cidades. O primeiro é, obviamente, a desigualdade em si. Mas a segregação não impede a presença e nem o crescimento de outras classes no mesmo espaço urbano. Um grupo pode se desenvolver ou crescer tanto quanto outro que esteja ou não há mais tempo em determinado lugar.
Um grande exemplo