SEG de trabalho
Rebecca Sabadin Pitol
INCLUSÃO DE PORTADORES DE DEFICIÊNCIAS NO AMBIENTE DE TRABALHO
Francisco Beltrão - Paraná.
2015
O Brasil tem cerca de 24 milhões de pessoas portadoras de deficiências, devido a isso, em 1991 foi feita uma lei que obriga as empresas com mais de 100 funcionários a contratarem deficientes, e cerca de 2 a 5% é a vaga reservada para portadores de deficiências. Isto pode ser visto pelas empresas como uma crise ou como uma oportunidade pois promover a diversidade no mercado de trabalho trás muitos benefícios para as empresas, proporcionam uma visão mais holística e promovem a criatividade e a inovação. Para que uma empresa tenha condições de receber um portador de deficiência, várias providencias precisam ser tomadas, a empresa, por exemplo, precisa fazer um treinamento de funcionários sobre a linguagem brasileira de sinais (libra), o que facilitará a comunicação e contribuirá com integração destas pessoas e a melhoria do ambiente de trabalho. A empresa também deve ter a mobilidade e a segurança em seu estabelecimento, deve haver um comitê de Inclusão, que será formado por funcionários das áreas de Recursos Humanos (DP, seleção, treinamento), segurança e medicina do trabalho, jurídico e responsabilidade social e tem como principal função coordenar as atividades nas fases de planejamento e implantação do programa. Logo que o programa é implantado, o comitê deverá ser dissolvido e as atividades passarão a fazer parte das rotinas de trabalho dos departamentos envolvidos, isto tem como objetivo determinar quais os tipos de deficiências que melhor irão se adequar a cada uma das funções existentes na empresa e é feita a partir do cruzamento das habilidades e conhecimentos. Do ponto de vista de desempenho profissional, os funcionários deficientes deverão ser avaliados da mesma maneira que qualquer outro funcionário. O que será preciso avaliar permanentemente é o programa de inclusão em si: devem ser revistas periodicamente as fontes