SEDIMENTOS DA BACIA SAO FRANCISCANA

INTRODUÇÃO O principal objetivo deste trabalho é As denominações Bacia Sanfranciscana sintetizar o conhecimento da cobertura sedimentar Bacia do São fanerozóica do Craton de São Francisco na região conhecida Sanfranciscana têm sido, ao longo como Bacia Sanfranciscana, procurando apresentar novos do tempo, utilizadas para designar a depressão na qual se dados relativos à lito-estratigrafia, sistemas deposicionais e acumularam as coberturas fanerozóicas sobre o Craton do São paleogeografia desta bacia.
. O termo Bacia do São Francisco não é indicado como referência à cobertura fanerozóica do cráton, pois frequentemente traz confusões com a denominação "Bacia do São Francisco" referente aos sedimentos proterozóicos do Supergrupo São Francisco.
A bacia se estende para norte, alcançando regiões do médio Rio São Francisco e incluindo áreas do extremo sul do Estado do Piauí, ocupando uma área total de cerca de 150.000 km2. O termo mais apropriado para o conjunto dos sedimentos fanerozóicos do cráton é consequentemente Bacia Sanfranciscana.
Importantes diferenças tectônicas, estratigráficas e ambientais entre a porção sul e a porção norte permitem a divisão em duas sub-bacias aqui informalmente denominadas SubBacia Abaeté e Sub-Bacia Urucuia, separadas por um alto estrutural do embasamento denominado de Alto do Paracatu.
O embasamento da porção central da bacia é representado pelo Grupo Bambuí. No extremo sul (região de Lagoa Formosa/MG), ocorrem metassedimentos de baixo grau com metadiamictitos associados, correlacionáveis ao Grupo Bambuí. Faixas de rochas xistosas, graníticas ou gnáissicas arqueanas/ proterozóicas afloram no meio norte da bacia nas regiões de Coribe-Correntina/BA, São Domingos/GO e Dianópolis/TO, sendo atribuídas ao embasamento granitognáissico de forma geral, os sedimentos fanerozóicos recobrem regiões cratônicas, pouco perturbadas tectonicamente, sendo importantes falhas regionais.
AS COBERTURAS FANEROZÓICAS As associações faciológicas,