História do relevo brasileiro
A formação do relevo brasileiro decorre da ação de diversos elementos, como a estrutura geológica do território, os agentes internos, o tectonismo e o vulcanismo, e os agentes externos: as águas correntes e o intemperismo. O relevo brasileiro é constituído, principalmente, por planaltos, planícies e depressões. Os planaltos são terrenos mais antigos relativamente planos, situados em altitudes mais elevadas. Destacam-se o Planalto Central Brasileiro, Centro Sul de Minas, Planalto da Amazônia Oriental e os planaltos da Bacia do Parnaíba e da Bacia do Paraná. A mais recente classificação do relevo brasileiro é de 1995, elaborada pelo professor do departamento de geografia da Universidade de São Paulo (USP), Jurandyr Ross. Seu trabalho tem como referência o projeto Radambrasil, um levantamento realizado no território brasileiro, entre 1970 e 1985, com um equipamento espacial de radar instalado em avião. Ross considera 28 unidades de relevo, divididas em planaltos, planícies e depressões. No Brasil, as eras geológicas ocorreram na seguinte escala, da mais recente à mais antiga: Cenozóica, Mesozóica, Paleozóica e Proterozóica Sendo a crosta terrestre a base da estrutura geológica da Terra, várias rochas passam a compor esta estrutura e distinguem-se conforme a origem, A disposição destas rochas determina três diferentes tipos de formações:
Escudos Antigos (Maciços Cristalinos): São blocos imensos de rochas antigas. Correspondem a 36% da área territorial e dividem-se em duas grandes porções: o Escudo das Guianas (norte da Planície Amazônica) e o Escudo Brasileiro (porção centro oriental brasileira). Bacias Sedimentares: São depressões relativas, preenchidas por detritos ou sedimentos de áreas próximas. Corresponde a 64% do território, constituindo grandes bacias como a Amazônica, a do Meio-Norte, a do Paraná, a São-franciscana e a do Pantanal Mato-grossense e outras pequenas bacias.