Evolução da terra
A estrutura interna da Terra é composta de:
- Litosfera (50 a 60 km de espessura).
- Manto (4.600 km de espessura).
- Núcleo (1.700 km de espessura).
A Terra é constituída por camadas concêntricas e de diferentes materiais. O conhecimento de seu interior é a chave para compreender a natureza do planeta e, dessa forma, valorizar as forças que operam ali ou na sua superfície.
A crosta terrestre ou litosfera, forma a camada externa da Terra, dividindo-se em duas subcamadas: sial e sima. O sial, na parte mais externa da crosta terrestre, é rico em silício e alumínio, sua temperatura aumenta conforme a profundidade. O sima, na porção inferior, além dos minerais silício e magnésio, apresenta rochas basálticas.
O manto é a camada de transição de grande importância. Nele se produzem correntes de materiais que ascendem a crosta terrestre. Essas correntes são responsáveis por fenômenos como a formação das montanhas, dos vulcões e movimentos continentais.
A sismologia admite que, numa certa camada do manto (entre 100 e 350 km de profundidade), existe uma massa plástica de minerais capaz de se deslocar em estado líquido, a astenosfera, sobre a qual se assentam as placas tectônicas.
O núcleo, rico em ferro, níquel e minerais de alta densidade (nife), possui temperaturas acima de 6.000ºC. Eras geológicas A Terra tem a idade geológica calculada entre 4,5 e 5 bilhões de anos. A geologia, ciência que se dedica ao estudo do planeta, divide a idade geológica em eras, épocas, períodos, idades e fases. Durante esse tempo, o planeta vem sofrendo inúmeras transformações. Os geólogos utilizam-se de rochas e fósseis para estabelecer uma divisão cronológica da evolução terrestre. Teoria da deriva continental
Denominada também de teoria da translação dos continentes ou de Wegener (1880-1930), a teoria da deriva continental afirma que continentes ou terras emersas