Secagem de alimentos

Secagem de folha de hortelã com secador capilar acoplado

I - Secagem

Na indústria farmacêutica a maioria dos medicamentos fitoterápicos no Brasil encontra-se sob forma farmacêutica sólida. Segundo Carvalho, mais de 70% dos 512 medicamentos registrados, apresentam-se como formas farmacêuticas sólidas, extrato seco.
A matéria prima para estes produtos é constituída por extrato seco, onde este é considerado tecnologicamente viável para fins de produção em larga escala, incluindo também a estabilidade física, química e microbiológica. Além da facilidade de padronização e manuseio, o que contribui para a garantia da homogeneidade de preparações farmacêuticas (Teixeira, 1996; De Paula et al., 1997; Runha et al., 2001)
A secagem é empregada para processamento de diversos materiais para a obtenção de grânulos e pós. O objetivo principal da secagem é a retirada da água, que favorece um meio reacional propício para reações químicas, fenômenos físicos e proliferação microbiana. Assim formando o extrato seco, que por definição são preparações sólidas, pulverulentas ou granuladas obtidas por evaporação de extrato de plantas medicinais, apresentando o teor de substâncias ativas (Farmacopeia Brasileira, 1998).
Entre as técnicas de secagem existe a nebulização ou spray-dryer, o leito de jorro, a liofilização, a evaporação rotativa e a secagem solar. A maioria dessas técnicas são motivadas pela potencialidade, fornecendo um produto de alta qualidade e com investimento relativamente baixo.
A secagem em spray-dryer consiste na mistura diluída sólido-fluído em corrente de ar aquecido, que promove a evaporação do solvente, assim levando ao produto seco finalizado. Segundo Wendel e Celic, 1998, mesmo essa sendo uma das tecnologias mais caras, que necessita de um investimento alto em instalações, ela é a mais amplamente utilizada, pelo fato de ter suas vantagens. Entre essas vantagens incluem a produção de materiais com propriedades físicas desejadas,