sec. VIII

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A partir do século XVIII, surge a sociologia, no sentido de refletir sobre as transformações das relações econômicas e políticas, crises e antagonismos, experimentados pela nascente sociedade industrial, com uma nova forma de pensar a relação homem e sociedade.
Augusto Comte, como primeiro pensador sobre os fenômenos sociais dizia que estes seriam aplicados aos métodos das ciências naturais e, com sua visão positivista, acreditava na previsibilidade do comportamento social. Segundo Comte, os conhecimentos humanos compreendiam três fases, a saber: estágio teleológico (a sociedade como resultado da vontade divina), estágio metafísico (o saber da sociedade como fruto de uma consequência natural) e o estágio positivista (aplicação dos conhecimentos que a ciência pode proporcionar através de seus métodos, leis e teorias. Neste estágio está a Sociologia). Todavia, são os três seguintes epístemólogos (Èmile Durkheim, Karl Marx e Max Weber) que formam o a base do pensamento moderno da sociológica.
Durkheim compreendia a sociedade como um conjunto de ideais constantemente alimentados pelos homens que dela fazem parte. Neste, o objeto de estudo da sociologia é o fato social que significa toda ação externa, coercitiva que age sobre os indivíduos, podendo ser entendido também como uma lei social que obriga o indivíduo a sujeitar-se a ela. O fato social tem como principais características: a) Exterioridade: padrões culturais a cumprir que, necessariamente, devem ser expressados ao coletivo; b) Coercitividade: É uma imposição social ao indivíduo, quer ele queira ou não; c) Generalidade: a sua generalidade deve-se a sua natureza comum ao grupo ou à sociedade. Associado a essas características têm-se que o fato social deve ser estudado como coisa. E, nesse sentido, por ser intangível, o fato social também é difícil de ser estudo exigindo do cientista social neutralidade diante dos fenômenos deparados. Também Durkheim desenvolveu os conceitos de solidariedade mecânica

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