Sebastião Salgado
Porém, tudo mudou quando fez uma viagem para a África em 1973; consolidando uma forte paixão pela fotografia.
Viajou para vários lugares como Angola, Espanha e também para Paris, sempre cobrindo os acontecimentos mais relevantes e inclusive o sequestro de israelitas em Entebee e o atentado contra o presidente norte-americano Ronald Reagan.
Viajando pela América Latina durante sete anos (1977-1984), Salgado foi a pé a povoados remotos, capturando imagens para o livro e a exposição Outras Américas, de 1986.
Algumas de suas obras em “Outras Américas” representam a simplicidade vivida naquela época:
Nos anos 80, trabalhou 15 meses com o grupo francês Médicos Sem Fronteiras durante a seca na região do Sahel, na África. Na viagem produziu Sahel: O Homem em Pânico (1986).
Um documento sobre a dignidade e a perseverança de pessoas nas mais extremas condições. Entre 1986 e 1992, fez Trabalhadores (1993), um documentário fotográfico sobre o fim do trabalho manual em grande escala em 26 países. Em seguida, produziu Terra: Luta dos Sem-Terra (1997), sobre a luta pela terra no Brasil, e Êxodos e Crianças (2000), retratando a vida de retirantes, refugiados e migrantes de 41 países.
Fotógrafo reconhecido internacionalmente e adepto da tradição da "fotografia engajada", Sebastião Salgado recebeu praticamente todos os principais prêmios de fotografia do mundo como reconhecimento por seu trabalho. Em 1994 fundou sua própria agência de notícias, a Imagens da Amazônia, que representa o fotógrafo e seu trabalho.
Trabalhando inteiramente com fotos em preto e branco, o respeito de Sebastião Salgado pelo seu objeto de trabalho e sua determinação em mostrar o significado mais amplo do que está