se eu ficar
Eu tinha espectativas bem altas sobre este livro pois muitas resenhas haviam me agradado quando o descobri. Me atrevo a dizer que tudo o que eu esperava foi irremediavelmente superado.
Ao iniciar a leitura, eu não conseguia acompanhar os acontecimentos de uma forma direta e fácil, porém um pouco depois notei que isso só ocorria porque eu não estava me entregando de corpo e mente ao livro. Quando eu finalmente fiz isso, me apaixonei pela história instantaneamente!
Simplesmente amo livros em que a leitura é fácil e rápida, e você não consegue largar enquanto não termina, este é exatamente assim, te fazendo refletir e valorizar o que tem por um bom tempo mesmo após concluir a leitura.
Mia tinha tudo a seu favor, sua ótima e moderna família, sua melhor amiga, seu dedicado namorado, seu amor pela música clássica e seu talento incomparável com o violoncelo, porém, ao sair de carro com sua família numa manhã, o destino transforma sua vida completamente após o acidente.
De repente Mia consegue ver e ouvir tudo ao seu redor, mas não consegue fazer com que ninguém a veja, nem mesmo sentir as coisas. Ela vê seu corpo destruído ser levado à UTI do hospital e não consegue encontrar uma maneira de voltar ao que era.
Durante as próximas 24 horas, ao se encontrar em coma e em estado grave, Mia tem a difícil tarefa de tomar uma decisão: ficar ou partir.
Mas como permanecer aqui quando toda a sua família se foi? Ou se não, como abandonar à todos aqueles que ainda estão aqui e a amam? E ainda mais importante, como fazer para ficar ou não?
A história se divide em duas partes: o estado atual de Mia, no hospital e flashbacks que nos permitem adentrar na vida dela e de sua família, entender o quanto ela tinha e o quanto sua carreira como musicista era promissora. (Isso pode parecer um pouco confuso no início, mas quando você se entrega à história, você se encanta um pouco mais a cada nova