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1I1determinava que "aos meninos porque neles imprimirá melhor a loutrina, trabalhareis por dar ordem como se façam cristãos".' bviamente, a Companhia de Jesus não teve a exclusividade lesse ensino. Ordens tão importantes como a dos Frades Menores se ocu param da conversão no século XVI, e também do ensino dos filhos los portugueses. O padre José de Anchieta se vangloriava, na Carta
Ânua de 1581, dos alunos da escola dos jesuítas de Olinda, orgulhoso da "quanta diferença há deles aos que, nas outras escolas da vila, aprendem".' De qualquer modo, os jesuítas ocuparam um papel central em todo esse processo.
Muito embora a Companhia de Jesus houvesse nascido, na primeira metade do século XVI, como ordem essencialmente missionária, aos poucos foi também se transformando em uma "ordem docente". De fato, a Ordem dos Jesuítas pouco a pouco orientou seus forços no sentido de se ocupar da formação, não só dos seus próprios membros, mas também da juventude, o que correspondia "ao desejo de formar jovens nas letras e virtude, a fim de fazê-los propaar eles mesmos, no mundo onde vivessem, os valores defendidos pela companhia". As inúmeras fundações de colégios na Europa
(foram quarenta em quase vinte anos), abertos também aos estudantes "de fora", comprovam a importância que a cúpula da companhia passou a devotar à instrução de crianças e adolescentes. Colégios modernos constituíam uma "instituição complexa, não apenas de
.nsíno, mas de vigilância e enquadramento da juventude". De fato, o próprio santo Inácio, numa carta enviada em março de 1554, a todos os reitores de colégios da companhia, escrevia que "nossa intenção
1('1 que nos colégios e escolas seja ensinada e instituída nas letras e hom; costumes a juventude".' t claro que nesses primeiros anos, a célebre "educação jesuítica"
ILleteve célebres alunos - não seencontrava pronta e acabada,
'( 11110, tiliás, a própria ordem não estava: era ainda a "juvenil e turbuIVIII:!