schopenhauer relação vontade e budismo

364 palavras 2 páginas
Para Schopenhauer, toda imposição da vontade de vida de uma pessoa que invade o direito e a liberdade de outro indivíduo usufruir de suas forças, de seus bens ou de manifestar sua própria vontade é denominada de injustiça. O fundamento de todo mal advém do egoísmo e do princípio de individualidade, que faz com que o homem não consiga enxergar mais que sua própria imediatez.
Para ser justo e bondoso, o homem precisa perceber que a essência do mundo é a mesma e que está além das aparências fenomênicas, está na compaixão. A primeira atitude propriamente moral está em romper com o egoísmo, trazer o mundo para si e compartilhá-lo com as outras pessoas, ou seja , a basea moralidade e da justiça, para Schopenhauer, traduz-se no sentimento da compaixão, que é o reconhecimento, no outro, de sua essência íntima (ntade)e a bondade pode a partir disso reduzir as diferenças entre o eu e o outro. O egoísmo separa violentamente o indivíduo. Ou seja, a compaixão como princípio moral tem um significado altruísta e desinteressado que origina ações que não visam ao interesse próprio, mas ao bem-estar de outro. a razão determina a vontade e para Schopenhauer a vontade é anterior a razão.”
E para haver bondade no mundo, justiça, o homem deve reconhecer seu ser e a vontade em cada fenômeno do mundo, elevando-se de seu princípio de individualidade a partir dissoreconhecer que o outro compartilha da mesma vontade de que lhe constitui, só assim é possível esboçar as primeiras ações desinteressadas. Pois apenas quando o conhecimento domina o impulso cego da vontade é que o homem pode tornar-se bom. Nest,e sentido, o homem que deseja o bem do outro é aquele que nega a vontade. A bondade, então, pra schopenhauer, é a negação da sua vontade. Neste sentido, o único caminho possível para o homem libertar-se da dor e do sofrimento, a fim de alcançar a bondade de sua vida, é pela resignação e o reconhecimento de sua essência (Vontade).

Relacionados

  • Arthur Schopenhauer
    2833 palavras | 12 páginas
  • artur schopenhau
    2653 palavras | 11 páginas
  • Etica
    1240 palavras | 5 páginas
  • Biografia
    3724 palavras | 15 páginas
  • Arthur Schopenhauer
    574 palavras | 3 páginas
  • O Suicídio segundo Arthur Schopenhauer
    3974 palavras | 16 páginas
  • shopenhauer
    4659 palavras | 19 páginas
  • Schopenhauer e Nietzsche
    1916 palavras | 8 páginas
  • Breve estudo da filosofia de Schopenhauer
    5727 palavras | 23 páginas
  • A Experiência do Belo em Schopenhauer
    1638 palavras | 7 páginas