schopenhauer relação vontade e budismo
Para ser justo e bondoso, o homem precisa perceber que a essência do mundo é a mesma e que está além das aparências fenomênicas, está na compaixão. A primeira atitude propriamente moral está em romper com o egoísmo, trazer o mundo para si e compartilhá-lo com as outras pessoas, ou seja , a basea moralidade e da justiça, para Schopenhauer, traduz-se no sentimento da compaixão, que é o reconhecimento, no outro, de sua essência íntima (ntade)e a bondade pode a partir disso reduzir as diferenças entre o eu e o outro. O egoísmo separa violentamente o indivíduo. Ou seja, a compaixão como princípio moral tem um significado altruísta e desinteressado que origina ações que não visam ao interesse próprio, mas ao bem-estar de outro. a razão determina a vontade e para Schopenhauer a vontade é anterior a razão.”
E para haver bondade no mundo, justiça, o homem deve reconhecer seu ser e a vontade em cada fenômeno do mundo, elevando-se de seu princípio de individualidade a partir dissoreconhecer que o outro compartilha da mesma vontade de que lhe constitui, só assim é possível esboçar as primeiras ações desinteressadas. Pois apenas quando o conhecimento domina o impulso cego da vontade é que o homem pode tornar-se bom. Nest,e sentido, o homem que deseja o bem do outro é aquele que nega a vontade. A bondade, então, pra schopenhauer, é a negação da sua vontade. Neste sentido, o único caminho possível para o homem libertar-se da dor e do sofrimento, a fim de alcançar a bondade de sua vida, é pela resignação e o reconhecimento de sua essência (Vontade).